Olá, tudo bem?
Antes de mais nada, gostaria de solidarizar-me com as famílias de todas as vítimas da Covid-19, no Brasil e no planeta. Um vírus acometeu a sociedade global no final do ano de 2019, e se espalha pelo mundo alcançando todos os continentes, não considerando credo, raça ou classe social.
Há um tempo, quando eu pesquisava com mais profundidade o tema da sustentabilidade, identifiquei que alguns pensadores já alertavam sobre uma necessária mudança de paradigma no modo de produzir e agir humano.
Hoje, pesquisando temas relacionados à Educação, como "Formação de Professores", "Tecnologias da Informação e Comunicação" e "Educação Socioemocional", chego à conclusão de que esta mudança de paradigma perpassa também o processo educacional adotado pelas variadas culturas humanas ao redor da Terra.
A urgência desta pandemia acarretou em escolas, professores e estudantes uma necessidade, nunca antes vista, do uso de tecnologias e processos virtuais de aprendizagem. Aqui faço um questionamento: estariam todas as escolas, professores e estudantes habilitados a usar essas tecnologias e praticar o que podemos chamar de Educação Virtual? A resposta, ao menos num cenário repleto de desigualdades sociais e econômicas, como o caso brasileiro, é evidente que não.
Em minha opinião, está cristalino que vivemos o maior desafio educacional do século XXI. E o que muitos profissionais da educação buscam neste momento é saber como enfrentar esse período, e identificar quais instrumentos pedagógicos serão utilizados nos ambientes virtuais de aprendizagem.
A história é fundamental porque nos apresenta muitos casos de outras pandemias e desastres naturais no planeta, e nessas condições extremas, também em algum lugar deve ter sido feito o mesmo questionamento que se tem hoje. Como foi o caso do furacão Katrina em 2005 que atingiu os EUA, onde escolas, professores e estudantes utilizaram a Educação a distância, pelo uso de DVD´S para transmissão de conhecimento.
Aprender com o passado é importante, e mais ainda, saber que atualmente ,com o advento da internet, esse processo pode ser efetivado de forma organizada e ampla. Contanto que o o planejamento seja uma ferramenta que auxilie o trabalho pedagógico, a professores e estudantes.
Tendo em vista o momento e a possibilidade única de contribuir e discutir com profissionais da educação, pais, estudantes, gestores e quem mais estiver interessado, lanço aqui uma série de publicações que tem por objetivo apresentar práticas pedagógicas no ensino de Geografia que possam servir de suporte para o desenvolvimento de uma aprendizagem leve, significativa e contínua.
A cada semana, postarei no GEOSUS Blog, artigos científicos que desenvolvi em parceria com pesquisadores da área da educação, com o intuito de divulgar ciência e apontar possíveis caminhos que possam ser trilhados, a partir de atividades testadas e que podem ser implementadas com recursos tecnológicos que sejam acessíveis e gratuitos.
Hoje, disponibilizo o artigo científico intitulado "O uso de aplicativos educacionais Kahoot! e Plickers no contexto da educação básica". Esse foi um artigo publicado em evento científico na área de Educação em parceria com Rosana Maria Santos Torres Marcondes.
Espero que gostem da leitura e sintam-se convidados a compartilhar as suas experiências e angústias em relação ao uso de Tecnologias na Educação e sobre o Ensino em tempos de pandemia.
Para acessar o artigo, clica aqui: O uso dos aplicativos educacionais kahoot! e Plickers no contexto da educação básica.
Se cuidem, lavem as mãos e o mais importante, fique em casa!
Até a próxima!!!
MSc. Rodrigo da Silva Menezes
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior
MBA em Gestão Ambiental e da Qualidade (ISO 14.001 e 9.001)
Consultor Técnico em Geotecnologias
Geografia - Licenciatura