segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O que é Geoprocessamento?

O termo Geoprocessamento denota uma disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento de informações geográficas. Esta tecnologia, denominada Geoprocessamento, tem influenciado de maneira crescente as áreas de Cartografia, Geografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia, Planejamento Urbano, entre outras. 

Os instrumentos computacionais do geoprocessamento, chamados de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), permitem a realização de análises complexas ao integrar dados de diversas fontes e ao criar um banco de dados georreferenciados. Os SIGs ainda permitem a automatização da produção de documentos cartográficos.

Outra abordagem interessante acerca do Geoprocessamento, refere-se às quatro etapas essenciais: Coleta; Armazenamento; Tratamento; Uso Integrado.

Definição de Geoprocessamento

O QUE É SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA?

O termo Sistema de Informação Geográfica (SIG) refere-se àqueles sistemas que efetuam tratamento computacional de dados geográficos. Um SIG armazena a geometria e os atributos dos dados que estão georreferenciados, isto é, localizados na superfície terrestre e numa projeção cartográfica qualquer. Os dados tratados em geoprocessamento têm como principal característica a diversidade de fontes geradoras e de formatos apresentados.

O requisito de armazenar a geometria dos objetos geográficos e de seus atributos representa uma dualidade básica para um SIG. Para cada objeto geográfico, um SIG necessita armazenar seus atributos e as várias formas de representação gráfica associada. Devido a sua ampla gama de aplicações, onde estão incluídos temas como agricultura, floresta, cartografia, cadastramento urbano, arqueologia, geografia, entre outras, há pelo menos três maneiras gerais para se utilizar um SIG, que são:

  • Ferramenta de produção de mapas;
  • Suporte para análise espacial de fenômenos;
  • Banco de dados geográficos, com funções de armazenamento e recuperação de informação espacial.
Essas três visões são antes convergentes e refletem a importância do tratamento de informações geográficas no âmbito de trabalhos técnicos. Para esclarecer ainda mais o conceito de SIG, apresenta-se algumas definições gerais:

- Um conjunto computacional de procedimentos utilizados para armazenar e manipular dados geográficos.

- Conjunto poderoso de ferramentas para coletar, armazenar, recuperar, transformar e utilizar dados sobre o mundo real.

- Sistema de suporte à decisão que integra dados georreferenciados num ambiente de respostas e problemas.

- Banco de dados indexados espacialmente sobre o qual opera um conjunto de procedimentos para responder a consultas sobre entidades espaciais.

Estas definições de SIG refletem a multiplicidade de uso e visões disponíveis desta tecnologia (figura 01) e apontam para uma perspectiva interdisciplinar de sua utilização. A partir dessas definições, é possível indicar as principais características de um SIG:

  • Integrar numa base de dados, as informações espaciais provenientes de dados cartográficos, dados de censo, e cadastro urbano e rural, imagens de satélite, redes e modelos numéricos de terreno;
  • Oferecer mecanismos para combinar as várias informações, através de algoritmos de manipulação e análise, bem como para consultar, recuperar, transformar, visualizar e plotar o conteúdo da base de dados georreferenciados.
Definição genérica de Sistema de Informação Geográfica (SIG)

Até a Próxima!!!

MSc. Rodrigo da Silva Menezes
Diretor Técnico e Científico - GEOSUS (Geotecnologia e Sustentabilidade)
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior
MBA em Gestão Ambiental e da Qualidade (ISO 14.001 e 9.001)
Consultor Técnico em Geotecnologias
Geografia - Licenciatura

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Curso de Geoprocessamento - Plataforma Quantum GIS

A GEOSUS (Geotecnologia e Sustentabilidade) abre a oferta para o curso de GEOPROCESSAMENTO - PLATAFORMA QUANTUM GIS (Aplicações de Geoprocessamento em Projetos Ambientais). Este curso terá como foco principal a abordagem sobre conceitos e práticas de geoprocessamento aliados ao estudos ambientais, compreendido em três módulos:
* Introdução ao Geoprocessamento 
* Aplicações em Quantum GIS
* Aplicações de SIG em Projetos Ambientais
O Investimento será no valor de R$ 300,00 (Incluso Material Didático - Apostila elaborada pela GEOSUS; Instalação do Software para desenvolvimento das atividades; Disponibilização de Geoinformações Públicas de Referência).
O Espaço onde será realizado dispõe das melhores instalações físicas e próximo ao centro comercial de Aracaju, em que dispomos de acesso à Internet, sala confortável e Coffee Break.
O Curso será ofertado nos dias 21 a 25 de Setembro (Horário de 18:00 às 22:00), com um total de 20 horas de atividades e com disponibilização de Certificados de Participação.
Mais informações, favor entrar em contato pelo telefone/whatsapp (79) 8844-8845, ou pelo email: menezes.geosus@gmail.
A GEOSUS agradece o apoio dos colaboradores envolvidos e desejamos a todos vocês uma ótima semana!

domingo, 23 de agosto de 2015

História da Cartografia (Parte 05) - Mapeamento Moderno

Nos séculos XX e XXI, a cartografia passa a atribuir conhecimentos de diversas áreas do conhecimento, em que novas tendências surgiram na maneira de lidar com os dados cartográficos. Os mapas tornam-se ferramentas indispensáveis para diversos objetivos, a exemplo dos usos militar, político, ideológicos e para propósitos de propaganda (geomarketing).

Neste período, o surgimento de estudos voltados para o entendimento dos diversos aspectos do planeta, resulta em pesquisas com abordagens integrada, multidisciplinar e, até mesmo, interdisciplinar. Tendo em vista que essas pesquisas abordam sobretudo os diversos fenômenos naturais e antrópicos (do homem) na Terra, salientando que, esses fenômenos ocorrem devido a interações entre os diversos sistemas geográficos do planeta, a exemplo dos sistemas climáticos, geológicos, sociais, biológicos, entre outros.

O desenvolvimento da cartografia está aliado à capacidade de processamento de informações que os aparelhos computacionais apresentam, principalmente nas décadas de 60 e 70. Como resultado, cartógrafos passam a mapear remotamente diversos locais do planeta por meio de fotografias aéreas, imagens de satélite, uso de radares, entre outros; mapeando desde abismos nos oceanos até mundos extraterrenos.

Mapa das Terras Lunares



Na década de 70, os geólogos Marie Tharp e Bruce Heezen, não apenas mapearam extensivamente o fundo oceânico, como provaram de uma vez por todas a Teoria da Deriva Continental, teoria esta proposta inicialmente por Alfred Wegener.

Fundo do Oceano Pacífico



A ERA DIGITAL

No século XXI, os mapas feitos em papel dão espaço ao surgimento do pixel (em inglês pix = figura / el = elemento) e dos mapas digitais. O desenvolvimento de Sistemas de Informação Geográfica (SIG´S) baseados em sistemas computacionais, a partir da década de 60, tem possibilitado cientistas e cartógrafos mapearem todo o mundo em detalhes impensáveis nas outras Eras de Mapeamento abordadas nesta série 'História da Cartografia'.

Este fato contribuiu para que atualmente provedores de serviços em internet, a exemplo da empresa Google, utilizem o termo 'Aplicações Geoespaciais' para a disponibilização de informações mapeadas. Graças a uma gigante geração de dados geográficos em diferentes escalas (global, regional, local e topográfico), qualquer computador ou telefone móvel é capaz de apresentar localidades na Terra em segundos, possibilitando mapas em diferentes níveis de resolução e precisão.

O FUTURO DOS MAPAS

Enquanto aplicações digitais apresentam uma 'Nova Era do Mapeamento', muitas questões que confrontaram povos babilônicos há mais de 2.500 anos atrás, ainda motivam cartógrafos da atualidade. Perguntas como: O que se deve mapear? Quem deve usar um mapa? Independente disso, o fato é que mapas são necessários para diversos usos, afinal, os mapas respondem às questões mais complexas da humanidade: Onde estou? e Quem sou eu?

Dessa forma encerramos a série 'História da Cartografia'. Apresentamos a evolução da cartografia e sua relação estreita com o desenvolvimento humano (os mapas são essenciais para estudos e pesquisas em diversas áreas do conhecimento). A cada dia somos informados com notícias sobre Poluição, Mudanças Climáticas, Violência urbana e tantos outros problemas ao redor do mundo, que certamente o uso de mapas visando reduzir e solucionar os impactos humanos em nosso planeta é indispensável!

Até a Próxima!!!

MSc. Rodrigo da Silva Menezes
Diretor Técnico e Científico - GEOSUS (Geotecnologia e Sustentabilidade)
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior
MBA em Gestão Ambiental e da Qualidade (ISO 14.001 e 9.001)
Consultor Técnico em Geotecnologias
Geografia - Licenciatura

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

História da Cartografia (Parte 04) - Mapas Temáticos

O século XIX foi responsável pelo surgimento dos Mapas Temáticos, particularmente no mundo ocidental, e é nesta época também que novos modos de captura e representação de informações estatísticas são combinados com mapas, criando uma nova e poderosa ferramenta de análise sobre diversos fenômenos, em particular, os de cunho social.

A criação em diversos países de Censos Estatísticos Nacionais contribuiu para que cartógrafos desenvolvessem grande diversidade de mapeamentos, abordando características sociais que evidenciaram pobreza, saúde, doenças, religião e, até mesmo, escravidão. Com o surgimento de novas técnicas de desenho e distribuição, os mapas alcançam cada vez mais um número maior de interessados.

Técnicas como a Litografia (tipo de impressão), possibilitou a geração de mapas coloridos além de possibilitar tempo e custos reduzidos dos mapas em relação aos antigos métodos de impressão, contribuindo decididamente para uma maior popularização dos mapas.

MAPAS E MUDANÇAS SOCIAIS

Ao mesmo tempo, os mapas passam a ser usados por diversos governos e instituições de pesquisa para a promoção de políticas públicas voltadas para a engenharia social. Em 1815, William Smith cria o primeiro Mapa de geologia do Reino Unido, Ino Tadataka mapeou toda a linha de costa do Japão para a ditadura feudal Shogunesa. Nos EUA, foram produzidos diversos mapas que foram utilizados pela Congresso para "facilitar" a realocação de tribos indígenas, por exemplo.

Durante este período, a tradição cartográfica europeia ainda utilizou mapas que representavam os valores da cultura e religião ocidentais ao redor do mundo, especialmente em localidades no continente africano. Alguns desses mapas presumem-se reivindicar que as pessoas do território africano não possuem "direitos naturais", evidenciando ainda mais a visão escravocrata de diversas populações europeias.

Porém, ao mesmo tempo em que alguns cartógrafos apresentam e impõem suas visões de mundo a partir de mapas, outros estão voltados para agendas mais progressivas, a exemplo de Edwin Hergesheimer, provendo dados que apresentam a escravidão no território dos EUA no ano de 1860, e que foi adotado pelo então presidente Abraham Lincoln na campanha de abolição da escravidão durante a Guerra Civil Americana (1861 - 65).

No século XIX, políticas sociais influenciaram a cartografia temática e o grande exemplar de referência foi o mapa de John Snow que apresenta a epidemia de cólera na cidade de Londres em 1854, descobrindo que a verdadeira extensão da pobreza era bem maior do que se imaginava. O mapa indica a localização dos casos de óbito por cólera e os poços de água que abasteciam a cidade (uma das formas de transmissão dessa doença é por meio da ingestão de água contaminada). Por conta dessa análise espacial, foi reduzido drasticamente os casos de óbito por cólera em Londres.


Em lugares com a Índia e Coreia, nesta época os mapas ainda celebravam temas voltados ao misticismo e temas religiosos, coexistindo com os mapas de cunho científico.

Até a Próxima!!!

MSc. Rodrigo da Silva Menezes
Diretor Técnico e Científico - GEOSUS (Geotecnologia e Sustentabilidade)
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior
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Consultor Técnico em Geotecnologias
Geografia - Licenciatura

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

História da Cartografia (Parte 03) - Era das Novas Direções e Crenças

Olá Caros Leitores,

Neste post iremos abordar sobre os Mapas na Era das Novas Direções e Crenças, período que compreende os séculos XVII e XVII, marcado pelo desenvolvimento econômico e científico, além de um maior conhecimento das terras do 'Novo Mundo'.

No século XVII, a Cartografia torna-se cada vez mais especializada. Graças ao desenvolvimento em técnicas de impressão, em que os mapas agora tornam-se produtos comerciais, gerando uma cadeia de produção e empregando equipes de cartógrafos e pesquisadores em ciências naturais, que eram pagos por diversos grupos interessados em representar suas novas visões de mundo e crenças.

O 'Novo Mapa da França' é um exemplo de como os mapas nesta época foram importantes para apresentar novas crenças e conquistas, afinal foi bastante popular no círculo dos Franceses Republicanos, durante e após a Revolução de 1789, no qual "nacionalizaram" o 'Novo Mapa da França' e o promoveram como um símbolo da Nação Francesa, livre da monarquia, denotando o uso dos mapas para fins políticos.

A MUDANÇA NA FUNÇÃO DO USO DE MAPAS

Diferentes usos foram catalogados com o desenvolvimento da cartografia, até porque o poder crescente de análise dos mapas ampliou o leque ações que utilizavam o estudo do espaço geográfico e seus territórios. Matteo Ricci, por exemplo, criou um Mapa Mundi com uma até então inédita fusão dos conhecimentos cartográficos do Oriente e Ocidente, contudo, sua função primordial era persuadir os povos chineses a adotarem o Deus Cristão.


Enquanto isso, Abraham Bar-Jacob produziu o 'Mapa da Terra Santa', elaborado para ser usado nas celebrações da Páscoa Judaica. Até então, os mapas ainda estavam sendo usados também para propósitos religiosos.


O desenvolvimento científico e a difusão de métodos de mapeamentos alcançaram a Índia, introduzindo na cartografia europeia as tradições de mapeamentos do Sul da Ásia, que possibilitou uma belíssima produção de mapas que apresentavam 'Os Cantos Inabitados do Mundo'.


Essa nova cartografia também fora disseminada para as terras do 'Novo Mundo', permitindo que os colonizadores dos territórios americanos recém-descobertos, com imensas faixas de terras ainda desconhecidas, desenvolvessem seus próprios mapas.

É dessa forma que o mundo se torna mais explicável, do ponto de vista espacial, em que a função do trabalho do profissional cartógrafo mudou, transformando-os em verdadeiros cientistas, responsáveis por preencher os "vazios cartográficos" da superfície do nosso planeta àquela época.

Até a Próxima!!!

MSc. Rodrigo da Silva Menezes
Diretor Técnico e Científico - GEOSUS (Geotecnologia e Sustentabilidade)
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

História da Cartografia (Parte 02) - Era das Descobertas e Viagens

Dando continuidade às postagens intituladas “Introdução sobre Cartografia”, apresentamos o capítulo sobre os Mapas da Era das Descobertas e Viagens.

É sabido que, “a Cartografia é a expressão de um olhar descritivo, uma modalidade distinta de narrativa. Os mapas são veículos de informações sobre os elementos de uma área, assim como de localização, orientação e avaliação de distâncias.”

Na Era das Descobertas e Viagens o olhar cartográfico estava correlacionado ao olhar construído com base nas Navegações Marítimas dos povos europeus. Na época das navegações, as cartas náuticas desempenharam importante papel, pois serviram de guias para alcançar o ‘Novo Mundo’.

O Atlas Catalão, por exemplo, retrata um mundo inabitado em 1375, em que trechos entre Portugal e China são mapeados junto a criaturas bizarras e terras místicas. Contudo, 200 anos depois, Gerard Mercator representa em ‘Nova Descrição da Terra’ o mundo como nós conhecemos atualmente.

Exploradores Europeus, Otomanos e Chineses começaram a viajar para lugares além de seus reinos, tornando o uso de mapas necessários para ajudar na orientação e, em seguida, para apresentar as novas descobertas, uma vez que eles reivindicavam o direito de posse sobre as novas terras.

Este foi um período em que, apesar dos avanços na ciência cartográfica, os mapas apresentavam grandes distorções de representação da realidade. Juan de la Cosa produziu o primeiro mapa das expedições de Colombo nas Américas, utilizando duas escalas de mapeamento completamente diferentes para representar o Velho e o Novo Mundo.



Neste período histórico, os planisférios e mapas-mundi tinham também a função ampliar a visão e o conhecimento do mundo. Assim, no mapa-mundi de Martin Waldseemuller, datado de 1507, encontra-se o desenho do mundo sob a forma de continentes entre dois mares (nesta carta é assinalado, pela primeira vez, o nome América para designar o continente do ‘Novo Mundo’).


O que une a maioria dos mapas desta época é o desejo de utilizar novos métodos científicos para mensurar e representar o espaço geográfico. Na Europa, o legado de Ptolomeu levou cartógrafos a utilizarem projeções de mapas geométricos e métodos de pesquisa regional, abandonado o uso de Teologia nos mapas e ajudando os conquistadores a defender seus novos territórios.

Outra realização da época foi no início do séc. XVI, onde Leonardo da Vinci criou o mapa de Ímola e os Astecas criaram o mapa de Tenochitlan, que captura a geometria urbana das cidades do Império Asteca (mapas esses construídos antes da destruição do império). Foi o período em que os mapas comunicavam novos mundos e novas ideias, tempo este também, que simboliza o início do uso de mapas empunhando políticas militares e econômicas.


Até a Próxima!!!

MSc. Rodrigo da Silva Menezes
Diretor Técnico e Científico - GEOSUS (Geotecnologia e Sustentabilidade)
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior
MBA em Gestão Ambiental e da Qualidade (ISO 14.001 e 9.001)
Consultor Técnico em Geotecnologias
Geografia - Licenciatura